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João Ramalho b. 1493 d. 1580
Da Rodovid IT.
Clan (casata) alla nascita | Ramalho |
Sesso | Maschile |
Nome completo alla nascita | João Ramalho |
Genitori
♂ João Velho Maldonado [Ramalho] b. 1460? d. 1555? ♀ Catarina Affonso de Balbode [Balbode] b. 1451? d. 1514? | |
Wiki-page | wikipedia:pt:João_Ramalho |
Reference numbers | GEDCOM::bigfamily.ged::INDI @IND00135@::Eusbarbosa |
Eventi
1493 Nascita: Vouzela, Portugal
figlio(a) nascita: ♀ Joanna Ramalho (Ferreira) [Ramalho]
figlio(a) nascita: ♂ André Fernandes Ramalho [Ramalho]
figlio(a) nascita: ♀ Ramalho [Ramalho]
figlio(a) nascita: ♀ Catarina Ramalho [Ramalho]
? figlio(a) nascita: ?, Brasil, ♂ Victorino Ramalho [Ramalho] b. ?
< 1530 Matrimonio: Vouzela, Vouzela, Portugal, ♀ Catarina Fernandes das Vacas [Fernandes]
1533 Matrimonio: São Paulo, SP, Brasil, ♀ Bartira ? (Ramalho) [Goianás] b. 1512 d. 1580
1580 Morte: Piratininga, SP, Brasil
Note
João Ramalho (Vouzela, 1493 — São Paulo, 1580) foi um aventureiro, explorador português, que se internou pelo mato e confraternizou com o gentio.
Sua chegada ao Brasil é cercada de mistérios, assim como o local exato de seu nascimento, também atribuído a Barcelos. Era casado em Portugal com Catarina Fernandes, a quem nunca mais viu depois da partida em 1512 em uma nau buscando o Brasil. Naufragou na costa da futura capitania de São Vicente, hoje estado de São Paulo, por volta de 1513.
Encontrado pela tribo dos Guaianases, adaptou-se à vida no Novo Mundo ganhando prestígio junto aos índios com quem vivia. Casou-se com a filha do cacique Tibiriçá, Bartira, batizada Isabel Dias. Do casamento realizado pelo padre Manuel da Nóbrega resultaram nove filhos, porém João teve filhos também com numerosíssimas índias, já que na cultura nativa havia grande liberdade sexual e, além do mais, Ramalho queria agradar os demais caciques e estabelecer vínculos, ao receber suas filhas. Seu comportamento desagradava aos padres jesuítas, que criticavam seus modos, tais como seu jeito bruto no trato com as pessoas, o andar nu, ter várias mulheres, costumes que desrespeitavam os preceitos cristãos, mas seu apoio foi fundamental para que Nóbrega e seus subordinados fossem aceitos pelos índios e pudessem fundar o colégio que daria origem à cidade de São Paulo, no Planalto de Piratininga.
Fundou, no planalto, a povoação de Santo André da Borda do Campo, elevada em 1553 à categoria de vila, da qual foi capitão, alcaide e vereador. Servindo de intermediário, ajudou Martim Afonso de Sousa na fundação de São Vicente, em 1532. Acompanhado de parentes, transferiu-se depois de Santo André para a povoação de São Paulo, fundada pelo padre Manuel da Nóbrega. Foi um dos responsáveis pela expulsão, em 10 de julho de 1562, dos tamoios confederados que haviam assaltado a vila de São Paulo. Depois, retirou-se para o vale do Paraíba, recusando em 1564 o cargo de vereador da vila que ajudara a fundar.
GENEALOGIA PAULISTANA - INTRODUÇÃO - SILVA LEME
João Ramalho, foi capitão entre os mais portugueses; segundo escreveu Taques, teve o foro de cavaleiro e foi o fundador, pelos anos de 1550, da povoação de Santo André da Borda do Campo; foi guarda-mor e alcaide-mor da dita povoação e dos campos de Piratininga, e em 1562 foi capitão-mor da expedição contra os índios Tupiniquins, que, confederados com outras tribos, tinham pouco antes dado um formidável assalto à nascente povoação de S. Paulo de Piratininga, sendo estes índios repelidos graças ao valor e intrepidez do chefe índio Tibiriçá, que já estava então batizado com o nome de Martim Affonso Tibiriçá, o qual tomou o comando da pequena força da povoação, e, correndo a todos os pontos das fortificações, animava a todos e assim conseguiu repelir os assaltantes com grande perda destes. Já se achava em terra João Ramalho, vivendo maritalmente com uma filha do dito chefe Tibiriçá, quando em S. Vicente desembarcou Martim Affonso com sua gente em 1532, para ali fazer, como donatário dessa capitania, seu primeiro estabelecimento e criar a povoação. São incontestáveis os serviços que desde então prestou João Ramalho , facilitando por sua influencia e prestigio entre os indígenas, como medianeiro e interprete, o estabelecimento do domínio português no litoral e posteriormente em serra acima. Foi João Ramalho, por sua aliança com a f.ª de Tibiriçá, que foi batizada com o nome de Izabel Dias, o tronco da maior parte da nobreza de S. Paulo; com quanto não se possa ler no manuscrito de 1613 o nome de sua mulher e nem o do cacique de quem era f.ª, por estar muito apagada essa parte, todavia, conciliando-se a tradição com o que ainda se pode ler do dito manuscrito, conseguimos estabelecer como certo que o da mulher foi Bartira, segundo escreveu Machado de Oliveira, ou Mbcy, como afirmou Ter lido em algum documento o Dr. Ricardo Gumbleton, e o do cacique era Tevereçá, chefe da aldeia de Inhapuambuçú. De João Ramalho descobrimos por documentos diversos os seguintes f.ºs:
1-1 Catharina Ramalho § 1.º 1-2 Joanna Ramalho § 2.º 1-3 Beatriz Ramalho § 3.º 1-4 F................ § 4.º 1-5 Victorino Ramalho § 5.º
Fonte: Genealogia Paulistana, Luiz Gonzaga da Silva Leme, Volume I - Pág. 1 a 48.
GENEALOGIA PAULISTANA - ADENDA GERAL - SILVA LEME
O 2.° documento é uma cópia do testamento de João Ramalho, datado em 1580, na parte que interessa à genealogia, extraída do Cartório de Notas, caderno rubricado por João Soares, tit. 1580, fls. 10, e pertenceu ao arquivo do velho José Bonifácio.
Diz a cópia: ser João Ramalho natural de Bouzella, comarca de Viseu, f.° de João Velho Maldonado e de Catharina Affonso de Balbode e que ao tempo que a esta terra (Brasil) viera, se casara com uma moça que se chamava Catharina Fernandes das Vacas, a qual lhe parece que ao tempo que se dela partiu para vir para cá, que ficara prenhe e que isto haverá alguns 90 anos (eu leio 70 anos, observa o copista aludindo à interpretação que desse algarismo fez o padre mestre autor das Memórias Impressas) que ele nesta terra está. Da índia Izabel, que ele chamava sua criada, teve os seguintes f.ºs:
1.º André Ramalho 2.° Joanna Ramalho 3.° Margarida Ramalho 4.° Victorio Ramalho 5.º Antonio de Macedo 6.° Marcos Ramalho 7:º Jordão Ramalho 8.° Antonia Quaresma.
Desta relação se vê que Catharina Ramalho, § 1.° da pág. 31 do V. 1.º. e Beatriz, § 3.° da pág. 34 do mesmo V., não foram f.ªs de João Ramalho. Segundo a genealogia escrita pelo padre Mascarenhas, Beatriz Dias, mulher de Lopo Dias, foi f.ª de Tebiriçá.
Fonte: Genealogia Paulistana, Luiz Gonzaga da Silva Leme, Vol IX - Pág. 65 a 107.
Fonti
- ↑ https://www.familysearch.org/tree/person/details/LRS5-WD7 -
- ↑ http://www.saopaulo.sp.leg.br/apartes-anteriores/revista-apartes/numero-20/perfil-joao-ramalho/ -
- ↑ https://gw.geneanet.org/tombrann?lang=pt&iz=6&p=joao+maldonado&n=ramalho -
Degli ascendenti per i descendenti

Matrimonio: ♂ João Ramalho , São Paulo, SP, Brasil
Morte: 1580, São Paulo, SP, Brasil
Matrimonio: ♀ Joanna Ramalho (Ferreira)
Titolo: 1556 ? 1558, São Vicente, SP, Brasil, Capitão-mor da Capitania de São Vicente
Titolo: 1567 ? 1572, São Vicente, SP, Brasil, Capitão-mor da Capitania de São Vicente
Morte: 1572, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, "Em idade avançada"